O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, declarou que não houve qualquer consulta por parte do governo em relação à revisão de gastos, especialmente no que tange a benefícios como seguro-desemprego e abono salarial. Marinho enfatizou que, se não há discussão sobre essas medidas em sua pasta, elas não existem de fato, reforçando sua responsabilidade sobre as questões de trabalho e emprego. Ele indicou que uma decisão sobre cortes sem sua participação seria uma afronta.
Durante uma entrevista, o ministro expressou que o debate sobre cortes nos benefícios está restrito a técnicos e que, se houvesse uma conversa oficial no governo sobre isso, o presidente teria se manifestado. Marinho citou que o governo busca soluções orçamentárias em fontes que não afetem os trabalhadores, sublinhando que seguro-desemprego e abono salarial não devem ser vistos como gastos, mas sim como instrumentos essenciais de proteção social.
Marinho também mencionou que a luta contra fraudes nas políticas públicas é uma responsabilidade fundamental de qualquer gestor. As declarações do ministro refletem uma posição firme contra a ideia de cortar recursos essenciais para os trabalhadores, destacando a importância de um diálogo aberto e inclusivo dentro do governo sobre temas que afetam a sociedade.