A ministra das Mulheres declarou que continuará em sua função, ressaltando que uma eventual saída do governo dependerá de uma decisão do presidente. As declarações surgem após reportagens que apontam acusações de assédio moral contra ela e a secretária-executiva do ministério, envolvendo relatos de 17 pessoas sobre comportamentos inadequados no ambiente de trabalho. Entre os relatos, destacam-se demissões de funcionárias e a alegação de um ambiente tóxico, caracterizado por problemas como síndrome de burnout e crises de ansiedade.
A Controladoria-Geral da União já iniciou investigações sobre as denúncias, solicitando informações à pasta. O ministério deve divulgar uma nota oficial sobre o caso em breve. Desde o início da gestão, foram registradas 59 demissões no Diário Oficial da União, indicando uma possível instabilidade interna.
Além das denúncias atuais, a ministra havia se manifestado anteriormente em solidariedade a outra colega de governo que relatou ter sido vítima de assédio. O ministério reafirmou a posição de não tolerar qualquer forma de violência ou discriminação, destacando a importância de respeitar os direitos humanos das mulheres e os princípios da Administração Pública Federal.