O Ministério Público do Amazonas (MPAM) requisitou novas explicações à Prefeitura de Manacapuru e à Defesa Civil sobre o desabamento no Porto da Terra Preta, que resultou na morte de duas pessoas no dia 7 de outubro. As primeiras respostas dadas pelos órgãos públicos deixaram dúvidas, levando o MP a buscar informações adicionais que possam esclarecer as causas da tragédia. Um prazo de dez dias foi estabelecido para que a prefeitura apresente um mapeamento das áreas de risco e um plano de contingência operacional, enquanto a Defesa Civil deve fornecer um relatório técnico com base em imagens de satélite.
As autoridades já iniciaram algumas ações de apoio às famílias afetadas, incluindo a realocação de desabrigados e a entrega de assistência humanitária. A Defesa Civil confirmou a realização de um mapeamento de áreas vulneráveis e o atendimento a sete pessoas que sofreram escoriações. A prefeitura também informou que começou obras emergenciais e está incluindo as famílias no programa de aluguel social, além de garantir que possui um Plano Diretor atualizado para a prevenção de desastres naturais.
Investigações preliminares indicam que rachaduras no solo foram notadas dias antes do colapso, sugerindo falhas nas medidas preventivas. A promotora responsável pelo caso enfatizou a importância de aprofundar as investigações para evitar futuros desastres. O MP continuará monitorando a situação e aguardando as respostas dos órgãos, com a intenção de revisar o procedimento administrativo para apurar responsabilidades e garantir a preparação da população para possíveis eventos semelhantes.