O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) divulgou, no dia 8 de outubro, um parecer em que não encontrou evidências de ilegalidade nas operações financeiras de um artista popular. A defesa argumenta que o documento reflete a convicção de que o cantor e suas empresas não cometeram crimes. Apesar disso, o artista foi indiciado em setembro pela Polícia Civil por supostas práticas de lavagem de dinheiro e organização criminosa, e sua prisão preventiva foi inicialmente decretada, mas posteriormente revogada.
O parecer do MP-PE analisou indícios de lavagem de dinheiro relacionados a dois pagamentos significativos feitos pela empresa HSF Entretenimento à empresa do cantor, os quais foram identificados como provenientes da compra de uma aeronave. Outro elemento levantado na investigação foi a apreensão de valores em espécie encontrados em um cofre da empresa, mas o MP-PE ressaltou que a mera posse de dinheiro não é suficiente para concluir que estes são originários de atividades ilegais, uma vez que não havia informações sobre sua origem.
As investigações, que se iniciaram em 2023, visam um grupo suspeito de operar jogos de azar ilegais, utilizando empresas diversas para lavagem de dinheiro. A defesa do cantor defende que todas as suas transações comerciais foram realizadas de forma transparente, respaldadas por contratos e comprovantes bancários, e reafirma que os valores encontrados não têm relação com jogos ilegais. A Justiça ainda não se posicionou oficialmente sobre o parecer emitido pelo MP-PE.