O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou um parecer à Justiça, no qual conclui que não há evidências suficientes para sustentar as acusações de lavagem de dinheiro contra um cantor popular. O parecer foi enviado à juíza responsável pelo caso e assinado por promotores do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado. O MPPE destaca que a investigação se originou da venda de uma aeronave, mas não encontrou indícios concretos de irregularidades financeiras associadas à transação.
O documento indica que os valores envolvidos na venda da aeronave foram provenientes de uma empresa legítima, com registros de transações e contratos devidamente documentados. Além disso, a promotoria argumenta que os repasses financeiros não têm relação com práticas de jogos ilegais e que a jurisdição do caso deve ser transferida para a Comarca de Campina Grande, na Paraíba, devido à conexão da empresa investigada com a região.
A operação que originou as investigações, chamada de Integration, levou à prisão de várias pessoas e ao cumprimento de mandados de busca em diversos estados. O caso levanta questões sobre o envolvimento de organizações criminosas e lavagem de dinheiro no setor de jogos, enquanto as autoridades continuam a apurar as conexões entre os investigados e suas atividades comerciais.