O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ordenou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desenvolva um plano de ações emergenciais para restaurar o fornecimento de energia em São Paulo, após um apagão que afetou cerca de 2,1 milhões de pessoas desde a última sexta-feira. O ministro enfatizou a necessidade de colaboração de todas as concessionárias, convocando uma reunião com a Enel, responsável pelo incidente, além de outras distribuidoras de energia da região.
Na comunicação oficial, Silveira expressou sua expectativa de que a Aneel não aceite omissões e exigiu um plano de contingência para resolver a situação. Ele programou uma nova reunião para segunda-feira, onde representantes de diversas empresas do setor elétrico, como EDP e CPFL, estarão presentes para discutir a implementação de ações emergenciais. O Ministério de Minas e Energia também estabeleceu uma sala de situação para monitorar o progresso e exigir uma resposta rápida da Enel.
Em resposta, a Aneel defendeu suas ações, afirmando ter aplicado multas significativas à distribuidora nos últimos anos, totalizando mais de R$ 320 milhões. A agência destacou que já havia tomado medidas contra a Enel, incluindo a maior multa da história do setor elétrico em 2023. No entanto, continua a pressão do governo para que a Aneel intensifique sua fiscalização e promova um retorno rápido à normalidade para os consumidores afetados.