O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) classificou como inaceitável o apagão que afeta parte da cidade de São Paulo desde o dia 11 de outubro. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro destacou que a situação, que já havia ocorrido anteriormente em novembro do ano passado, deveria ter sido resolvida. Ele criticou a falta de medidas eficazes para mitigar os danos causados pelo incidente e anunciou uma auditoria no processo de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação à concessionária Enel.
O presidente determinou que a CGU realizasse uma auditoria completa, com o intuito de assegurar que a Enel desenvolva e cumpra planos de contingência adequados. O ministro enfatizou que, caso necessário, serão tomadas medidas administrativas tanto contra a Aneel quanto contra a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). Ele também mencionou a possibilidade de responsabilizar administrativamente aqueles que tiverem falhado na gestão pública dos recursos.
Além disso, um outro ministro fez referência à responsabilidade de governos locais na questão, citando que tanto o governador quanto o prefeito de São Paulo são adversários políticos do presidente. O objetivo das medidas anunciadas é criar um modelo de fiscalização mais eficaz, buscando resolver as falhas identificadas e evitando novos problemas relacionados à prestação de serviços essenciais na capital paulista.