Veículos de imprensa internacionais, como a BBC e a DW, realizaram visitas ao Hospital Al-Sahel, em Beirute, após alegações de Israel de que o local abrigaria um bunker do Hezbollah com grandes quantias de dinheiro e ouro. Os jornalistas, acompanhados pela direção do hospital, não encontraram qualquer infraestrutura suspeita durante suas investigações, confirmando que a unidade de saúde estava livre de qualquer instalação relacionada ao grupo. Os profissionais de mídia puderam acessar todas as áreas do hospital, incluindo o necrotério e os locais de armazenamento de lixo médico, sem restrições.
A direção do hospital negou as acusações e expressou preocupação com a segurança de pacientes e funcionários, levando à retirada de pessoas do local devido ao temor de bombardeios. A cobertura da situação na Faixa de Gaza também foi mencionada, onde hospitais foram alvo de ataques sob a justificativa de abrigar militantes. Durante a visita, a repórter da BBC destacou a transparência dos médicos e a facilidade de acesso aos locais, reafirmando que não havia qualquer sinal de atividade clandestina associada ao Hezbollah.
Em resposta às investigações da mídia, um porta-voz do Exército de Israel afirmou que os jornalistas estavam buscando no local errado e sugeriu que a entrada do suposto bunker estaria em um prédio adjacente. Após essa afirmação, um repórter da DW também inspecionou o edifício ao lado do hospital, onde não encontrou evidências de qualquer estrutura suspeita, descrevendo o estacionamento como vazio e sem acessos ocultos.