A Middle East Airlines (MEA), única companhia aérea comercial ainda operando no aeroporto de Beirute, tem mantido seus voos apesar da intensificação dos ataques aéreos na região. A companhia recebeu garantias de que seus aviões e o aeroporto não seriam alvos, desde que utilizados para fins civis. O capitão Mohammed Aziz, conselheiro do presidente da MEA, explicou que a empresa realiza avaliações diárias de risco, permitindo que continue suas operações enquanto mantém a segurança de passageiros e tripulantes.
Apesar da continuidade dos voos, as operações ocorrem em um ambiente de incerteza, com ataques próximos ao aeroporto, gerando preocupações entre os passageiros. Muitas embaixadas têm fretado voos comerciais para evacuar seus cidadãos, enquanto os voos da MEA estão partindo lotados e retornando com grande parte das poltronas vazias. Passageiros expressam sentimentos mistos sobre a situação; enquanto apreciam a continuidade dos serviços, reconhecem os riscos associados a voar em uma zona de conflito ativo.
A companhia aérea busca mitigar os riscos espaciais, espaçando os voos e mantendo cerca de 20% de sua frota fora do Líbano. A MEA tem se coordenado com o governo e agências de segurança para garantir a segurança operacional. A presença contínua da MEA é vista como um consolo para muitos libaneses, que dependem desse elo com o mundo exterior, mesmo em um contexto de crescente tensão e incerteza.