A Microsoft anunciou que, a partir de novembro, permitirá que seus usuários desenvolvam agentes autônomos de inteligência artificial, posicionando esses programas como soluções para um ambiente empresarial cada vez mais orientado por IA. Esses agentes poderão gerenciar consultas de clientes, identificar oportunidades de vendas e otimizar o controle de estoques. Utilizando o Copilot Studio, uma plataforma que requer pouco conhecimento em programação, os usuários poderão criar esses agentes com o suporte de modelos de IA desenvolvidos internamente e pela OpenAI.
Além da possibilidade de criação de agentes personalizados, a Microsoft apresentará dez agentes prontos para uso, destinados a ajudar em atividades rotineiras, como gerenciamento da cadeia de suprimentos e controle de despesas. Durante uma demonstração realizada pela McKinsey & Co, foi mostrado um agente capaz de gerenciar interações com clientes, desde a verificação de histórico até o agendamento de reuniões. Essa inovação visa transformar a maneira como os funcionários interagem com a IA, fornecendo cada um um Copilot, que servirá como uma interface para acessar outros agentes de IA.
No entanto, a adoção do Copilot tem gerado algumas preocupações. Pesquisa realizada pela Gartner em agosto revelou que a maioria das 152 organizações de tecnologia da informação consultadas ainda não havia avançado para além da fase piloto em suas iniciativas relacionadas ao Copilot. A Microsoft, em meio a esse panorama, se prepara para um lançamento significativo, com o objetivo de facilitar a monetização dos investimentos em IA por parte das empresas, o que poderá transformar radicalmente o setor.