O mercado financeiro ajustou suas projeções de crescimento econômico e inflação para 2023, conforme divulgado pelo Boletim Focus do Banco Central. O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 3,01%, ligeiramente acima dos 3% previstos na semana anterior. A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi projetada em 4,39%, um leve aumento em relação aos 4,38% da semana passada. Para os próximos anos, as projeções de crescimento do PIB foram mantidas em 1,93% para 2024 e 2% para 2025 e 2026.
No que diz respeito à inflação, a previsão para 2025 caiu de 3,97% para 3,96%, enquanto as estimativas para 2026 e 2027 permanecem em 3,6% e 3,5%, respectivamente. A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% para 2023, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em setembro, a inflação subiu 0,44%, impulsionada pelos gastos com energia elétrica e pela alta nos preços de alimentos e bebidas. O acumulado do IPCA em 2023 é de 3,31%, com um índice anual de 4,42%.
A taxa básica de juros, Selic, deve se manter em 11,75% ao final de 2024, conforme as expectativas do mercado financeiro. Para 2025, a previsão é de que a Selic caia para 11%, e para 2026 e 2027, as expectativas são de 9,5% e 9%, respectivamente. O Banco Central utiliza a Selic como principal ferramenta para controlar a inflação. Além disso, a cotação do dólar foi estimada em R$ 5,40 até o final de 2025, com uma leve redução esperada para R$ 5,30 em 2026 e 2027.