O dólar continua sua alta no mercado à vista, refletindo a expectativa dos investidores em relação à sabatina de Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do Banco Central, que ocorrerá na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A pressão sobre o real e a recente elevação dos juros futuros estão ligadas ao cenário fiscal do país, com senadores da oposição questionando Galípolo sobre sua independência em relação ao governo federal. A previsão é de que sua indicação seja aprovada com facilidade em duas votações programadas para hoje.
Nos Estados Unidos, o ambiente econômico apresenta um apetite moderado por ativos de risco, apesar das incertezas sobre os cortes de juros. A diretora do Federal Reserve, Adriana Kugler, manifestou apoio a novos cortes, condicionados ao progresso da inflação. Além disso, outros membros do Fed estão programados para discursar ao longo do dia, o que pode influenciar as expectativas do mercado.
Em relação ao comércio internacional, o déficit dos EUA caiu para US$ 70,43 bilhões em agosto, superando as previsões dos analistas. Entretanto, há uma certa insatisfação com a falta de novos estímulos econômicos da China, o que tem impactado as moedas de países emergentes que exportam produtos básicos. Os preços das commodities também estão em queda, com o minério de ferro e o petróleo recuando após um período de alta, sinalizando um ajuste nas expectativas do mercado diante das tensões globais.