Na manhã de terça-feira, 22, os juros futuros estão próximos da estabilidade, refletindo um recuo nos rendimentos dos Treasuries de longo prazo e uma leve valorização do dólar em relação ao real. O mercado financeiro se mantém atento a importantes indicadores econômicos que serão divulgados ao longo do dia, incluindo os números da arrecadação federal de setembro, previstos para serem anunciados às 10h30.
Além dos dados fiscais, os leilões de NTN-B e LFT, agendados para as 11h00, também são aguardados com expectativa, pois podem influenciar a formação das taxas de juros. Às 9h07, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 era de 12,675%, uma leve queda em relação ao ajuste anterior, que era de 12,683%. A taxa para janeiro de 2027 subiu para 12,865%, comparado a 12,852%, enquanto o DI para 2029 também registrou um aumento, passando de 12,898% para 12,910%.
As movimentações no mercado de juros refletem um cenário de cautela entre os investidores, que buscam sinais de estabilidade econômica e financeira. A entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, à CNBC, programada para às 13h, também poderá trazer insights sobre a política monetária e suas implicações para o futuro das taxas de juros no Brasil. Essa combinação de fatores econômicos e expectativas de mercado contribui para a formação das taxas de juros e o comportamento do real frente ao dólar.