A Moody’s Ratings anunciou a elevação da nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo uma perspectiva positiva para o país. Essa mudança posiciona o Brasil mais próximo do grau de investimento, sinalizando uma redução do risco de calote para os investidores. A melhoria na classificação é atribuída ao robusto crescimento econômico e às reformas implementadas, que têm fortalecido a resiliência do perfil de crédito nacional, mesmo diante de um cenário fiscal moderado.
O Tesouro Nacional e o Ministério da Fazenda comemoraram a nova classificação, destacando-a como um reflexo dos avanços nas contas públicas e de um ambiente favorável ao crescimento econômico. O desempenho do Brasil no período pós-pandemia foi descrito como surpreendentemente positivo, com uma projeção de crescimento de 2,5% para este ano. Reformas significativas, como a independência do Banco Central e a reforma tributária, foram identificadas como fatores-chave para essa evolução.
Entretanto, a Moody’s alertou para a rigidez das despesas obrigatórias, que pode representar um desafio para a eficácia das políticas fiscais. A expectativa é que os resultados fiscais primários apresentem uma melhora gradual nos próximos dois a três anos, o que poderá consolidar ainda mais a posição do Brasil no cenário econômico global. Essa evolução reflete não apenas os desafios, mas também as oportunidades de crescimento e estabilidade no futuro próximo.