A primeira-dama de João Pessoa, assim como sua secretária, tiveram suas prisões preventivas convertidas em medidas cautelares pela juíza da 64ª Zona Eleitoral. Ambas são investigadas por suspeitas de aliciamento de eleitores e ligação com uma organização criminosa nas eleições municipais. Para garantir sua liberdade, as duas receberão tornozeleiras eletrônicas e estão sujeitas a várias restrições, incluindo proibição de contato com outros investigados e acesso a certos bairros da cidade.
A Operação Território Livre, deflagrada pela Polícia Federal, é a terceira fase da investigação, que resultou em mandados de busca e apreensão e prisões. Durante a operação, a assessoria de um candidato à reeleição manifestou que a prisão tinha conotações políticas e criticou a atuação da polícia, alegando uso excessivo da força e ausência de convocação para depoimento.
As medidas cautelares incluem recolhimento noturno e a exigência de autorização judicial para viagens prolongadas. Além disso, as investigadas não poderão frequentar órgãos públicos da prefeitura. Essas restrições visam assegurar a continuidade das investigações e a integridade do processo legal, enquanto as partes envolvidas aguardam o desenrolar da situação.