Um médico, acusado de causar a morte de um homem em um acidente de trânsito, negou durante seu interrogatório que estava dirigindo em alta velocidade no momento do ocorrido. Segundo a perícia, seu veículo trafegava a 118 km/h, bem acima do limite permitido de 50 km/h na via. O acidente aconteceu em maio de 2022 em uma rotatória em Londrina, Paraná, quando o médico colidiu com o carro da vítima, que capotou e resultou em morte imediata. O réu, que na época era estudante de medicina, foi preso temporariamente, mas liberado após o pagamento de fiança.
Durante o interrogatório, o médico afirmou que não costuma dirigir em alta velocidade e contestou a evidência apresentada pela polícia, que utilizou imagens de câmeras de segurança para determinar a velocidade de seu veículo. Ele também se defendeu das acusações de embriaguez, alegando ter consumido apenas bebidas energéticas antes do acidente, apesar de testemunhas afirmarem que ele havia ingerido álcool em um bar nas proximidades. A defesa do réu se manifestou apenas em relação ao processo e confia na Justiça para um desfecho favorável.
O médico enfrenta uma acusação de homicídio doloso, que implica a intenção de matar, e o caso está tramitando na 1ª Vara Criminal de Londrina. A Justiça ainda não decidiu se o processo será levado a júri popular, aguardando as alegações finais do Ministério Público e da defesa antes de tomar uma decisão. A expectativa é que o processo avance, dada a gravidade das acusações e a evidência apresentada pela perícia.