A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu preventivamente um médico de 48 anos em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, sob suspeita de feminicídio. As investigações indicam que o profissional teria utilizado suas habilidades médicas para dopar a esposa com uma medicação controlada, o Zolpidem, misturando o fármaco em sorvete. Após a vítima entrar em sono profundo, ele teria realizado um acesso venoso para administrar outras substâncias, resultando em sua morte.
De acordo com o diretor da Divisão de Investigações de Homicídios, a morte foi inicialmente registrada como causa natural, mas a família da vítima, desconfiando da situação, solicitou uma autópsia que revelou envenenamento. Durante as investigações, foram encontradas evidências que sugerem manipulação do local do crime e a presença de medicamentos controlados. Além disso, o suspeito foi flagrado com uma mochila que continha os medicamentos e vestígios de sangue da vítima.
As autoridades continuam apurando as circunstâncias do caso, incluindo a possível motivação por trás do crime. O casal tinha um filho, que agora está sob os cuidados de familiares. As investigações buscam esclarecer a origem das medicações e outras potenciais razões que poderiam ter levado à tragédia, com a intenção de aprofundar a compreensão do caso e garantir a responsabilização adequada.