A Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO) solicitou ao Ministério Público de Goiás uma investigação sobre as condições das maternidades Dona Iris, Célia Câmara e Nascer Cidadão, que recentemente começaram a normalizar seus atendimentos após a suspensão dos serviços eletivos devido a problemas de repasses financeiros. A SGGO destacou que essa situação impõe dilemas éticos e morais aos médicos obstetras, que enfrentam a dificuldade de oferecer um atendimento adequado sob condições precárias.
Os profissionais de saúde estão preocupados com a sobrecarga e a restrição de recursos, que comprometem a segurança de pacientes e recém-nascidos, além de dificultarem a prática médica responsável. A SGGO expressou que a recente paralisação agravou o colapso da saúde municipal, representando um retrocesso significativo na assistência a gestantes e bebês, o que coloca em risco vidas e viola o direito constitucional ao acesso à saúde.
Em sua nota, a SGGO manifestou solidariedade às pacientes e aos profissionais afetados, reafirmando seu compromisso de acompanhar a situação e exigir soluções rápidas e eficazes para garantir condições dignas de atendimento nas maternidades. A entidade enfatizou a importância de normalizar os serviços para proteger a saúde da população mais vulnerável em Goiânia.