O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o presidente russo em março de 2023, um ano após o início da invasão da Ucrânia, com acusações relacionadas a crimes de guerra, incluindo a deportação de crianças. A Rússia, no entanto, refuta essas alegações e considera o mandado como inválido. Recentemente, o procurador-geral da Ucrânia informou que há indicações de que o presidente russo poderá comparecer à cúpula do G20, marcada para novembro no Brasil, solicitando que as autoridades brasileiras o prendam, caso ele realmente visite o país.
O procurador enfatizou a importância da comunidade internacional em responsabilizar os líderes acusados de crimes, argumentando que a não ação poderia criar um precedente perigoso para a impunidade. O Brasil enviou convites para o evento, mas ainda não recebeu confirmação da presença do presidente russo. A expectativa é que o Brasil, como Estado-parte do Estatuto de Roma, cumpra suas obrigações e execute o mandado, reafirmando seu compromisso com o Estado de Direito.
Além do presidente russo, outras autoridades russas enfrentam mandados do TPI. Apesar de enfrentar o mandado, ele conseguiu realizar uma visita oficial à Mongólia recentemente, o que gerou críticas sobre a eficácia das ações do tribunal. No entanto, ele optou por participar de uma reunião das nações do Brics online, em vez de comparecer pessoalmente, destacando as tensões em torno de sua mobilidade internacional diante das acusações.