No julgamento dos acusados pelo assassinato de uma ex-vereadora e seu motorista, a mãe da vítima relembrou os momentos antes e depois do crime, expressando sua dor e o desejo de justiça. Durante seu depoimento, a mulher comentou sobre a repercussão negativa que o caso trouxe, incluindo ataques e comentários desumanizadores, e destacou que a perda de sua filha foi uma barbárie que nenhuma mãe merece. A emoção ficou evidente quando ela ouviu áudios da filha, e sua declaração final clama por uma condenação justa para os responsáveis.
Outra testemunha importante foi a assessora que sobreviveu ao ataque, que contou como o crime alterou radicalmente sua vida e a de sua família, forçando-os a buscar proteção em outro país. A testemunha relatou a cena do crime, onde conseguiu se esconder após ouvir disparos, e as dificuldades que sua família enfrentou após o ocorrido, incluindo o impacto psicológico em sua filha. Sua narrativa trouxe à tona a fragilidade e a insegurança que a violência gera na vida cotidiana.
A viúva de uma das vítimas também prestou depoimento, refletindo sobre o sofrimento e a brutalidade da perda. Emocionada, ela afirmou que a verdadeira justiça seria a presença de seus entes queridos, e expressou a esperança de que os responsáveis pelo crime sejam punidos. A situação delas ilustra a complexidade do luto e as dificuldades enfrentadas por aqueles que perderam seus entes queridos em atos de violência, trazendo à luz a necessidade de um sistema judiciário que responda à altura das expectativas da sociedade.