No Rio Grande do Sul, uma mulher de 42 anos foi presa temporariamente sob suspeita de envolvimento nas mortes de suas filhas gêmeas de seis anos. As crianças faleceram em um intervalo de oito dias, com sintomas semelhantes de mal-estar. A primeira, Manoela, morreu em um hospital após passar mal enquanto dormia, e a segunda, Antônia, faleceu em circunstâncias idênticas. As investigações iniciais indicam que não havia sinais evidentes de violência, mas as autoridades suspeitam que as meninas possam ter sido envenenadas.
A mãe, que já havia perdido um filho em um homicídio relacionado ao tráfico de drogas em 2022, é considerada uma figura controversa, com sua outra filha de 19 anos a descrevendo como maquiavélica em depoimentos à polícia. A jovem acredita que sua mãe pode ter cometido o crime, o que levanta questionamentos sobre a dinâmica familiar e a saúde mental da acusada. O pai das gêmeas, por outro lado, não é visto como suspeito pelas autoridades.
O caso chamou a atenção da polícia não apenas pelas circunstâncias das mortes, mas também pela falta de relatos prévios de maus-tratos. A análise das causas das mortes ainda está em andamento, aguardando os resultados de exames periciais que podem esclarecer as condições em que as crianças faleceram. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente afirmou não ter recebido denúncias sobre a situação das meninas antes das tragédias, ressaltando a complexidade do caso e a necessidade de um acompanhamento cuidadoso por parte das autoridades competentes.