O Goldman Sachs registrou um aumento de 45% em seu lucro no terceiro trimestre, alcançando um total de US$ 2,99 bilhões, ou US$ 8,40 por ação, em comparação com US$ 2,06 bilhões, ou US$ 5,47 por ação, no mesmo período do ano anterior. O crescimento foi impulsionado principalmente pela recuperação nas operações de negócios da unidade de banco de investimento, que se beneficiou do aumento da confiança dos clientes corporativos na perspectiva econômica, resultando em um aumento significativo nas ofertas de dívida e ações.
As taxas de banco de investimento do Goldman Sachs cresceram 20%, totalizando US$ 1,87 bilhão, enquanto a atividade de subscrição de dívidas e ações também contribuiu para as receitas. Embora a receita de negociação de renda fixa, moedas e commodities tenha diminuído em 12%, a negociação de ações aumentou em 18%, refletindo um ambiente de mercado favorável. No entanto, o banco enfrentou um aumento nas provisões para perdas de crédito, que totalizaram US$ 397 milhões, em comparação com apenas US$ 7 milhões no ano anterior, devido a baixas em seu portfólio de cartões de crédito.
David Solomon, presidente-executivo do Goldman Sachs, destacou a força da franquia do banco em um ambiente operacional em melhoria, evidenciando a recuperação do setor de investimentos. Essa performance positiva segue a tendência observada em outras instituições financeiras, como o JPMorgan Chase, que também relatou ganhos devido ao aumento da atividade no mercado financeiro.