Na capital paranaense, a Justiça Eleitoral estabeleceu um teto de gastos para os candidatos à prefeitura, sendo R$ 14,1 milhões para o primeiro turno e R$ 5,6 milhões para o segundo turno. Essa definição é baseada no número de habitantes e eleitores aptos a votar, conforme a legislação, que utiliza valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Desde as eleições de 2016, as empresas estão proibidas de financiar campanhas, permitindo apenas doações de pessoas físicas identificadas.
Cristina Graeml, candidata pelo PMB, declarou arrecadação de R$ 569.254,53, com 97,8% desse total proveniente de recursos financeiros. Até o momento, suas despesas totalizam R$ 6.197,40, com os maiores gastos concentrados na locação de bens imóveis e na baixa de estimáveis. Por outro lado, Eduardo Pimentel, do PSD, arrecadou R$ 12.426.884,19, sendo 95,26% deste valor proveniente do fundo eleitoral. Suas despesas somam R$ 12.295.322,50, com destaque para os gastos em produção de programas de mídia.
As prestações de contas dos candidatos são obrigatórias e disponibilizadas no site da Justiça Eleitoral, garantindo transparência nas campanhas. Além disso, o acompanhamento das despesas é essencial, pois a não conformidade pode resultar na não diplomação do candidato eleito. A movimentação financeira das campanhas é fundamental para entender a dinâmica eleitoral e a participação dos candidatos no processo democrático.