Yahya Sinwar, um dos principais líderes do Hamas, foi morto em uma operação militar realizada por forças israelenses em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 16 de outubro. O Exército israelense, que estava na região em busca de líderes terroristas, foi atacado durante a missão e retaliou. Após a operação, foi confirmado que Sinwar estava entre os escombros de um edifício destruído. Durante a ação, três outras pessoas foram encontradas mortas ao seu lado, incluindo um comandante do Hamas que o acompanhava.
Sinwar, que nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, tinha uma longa trajetória dentro do Hamas, sendo responsável pela criação de seu braço militar e, mais tarde, atuando como líder político. Desde sua eleição para o Politburo em 2017, ele se tornou uma figura central na organização, sendo designado como terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA desde 2015. Sua morte marca um evento significativo no contexto de intensificação do conflito na região, com Israel buscando neutralizar as lideranças do Hamas após ataques realizados em outubro.
A escalada do conflito no Oriente Médio se intensificou após ataques recentes, incluindo o bombardeio de posições do Hezbollah no Líbano e ações militares em outras frentes, como na Cisjordânia. Com um aumento nas hostilidades, a situação humanitária se agrava, levando até mesmo a repatriação de cidadãos brasileiros no Líbano. A operação israelense na Faixa de Gaza resulta em um número alarmante de baixas, destacando a complexidade e a gravidade do conflito regional em curso.