Nos últimos anos, o aumento da intolerância à lactose e as preocupações ambientais têm impulsionado a popularidade dos leites vegetais, que geram um mercado global de 20 bilhões de dólares. Com cerca de 15% das vendas de leite nos Estados Unidos vindo de alternativas vegetais, muitos consumidores se perguntam sobre os benefícios nutricionais desses produtos em comparação ao leite de vaca. No entanto, um estudo da Universidade de Minnesota revelou que muitas dessas opções oferecem menos nutrientes, como cálcio e vitamina D, em comparação ao leite animal.
Do ponto de vista ambiental, os leites vegetais apresentam vantagens significativas em termos de emissões de gases de efeito estufa, sendo até 78% menos poluentes que o leite de vaca. Entretanto, a análise dos impactos varia conforme a fonte, como o leite de amêndoas, que, apesar de ser popular, tem uma pegada hídrica preocupante. O leite de proteína de ervilha é destacado como uma opção que combina baixo impacto ambiental com bons níveis de proteína, enquanto o leite de soja ainda requer mais pesquisa para determinar seu impacto climático.
Em termos de nutrição, não existe um consenso sobre qual leite vegetal é o melhor, dado que cada um tem uma formulação única. Embora os laticínios sejam fontes importantes de nutrientes como cálcio, potássio e proteína, os leites vegetais podem oferecer vantagens, como maior teor de fibra. A chave para uma alimentação saudável é a diversidade e a leitura atenta dos rótulos dos produtos, permitindo que os consumidores façam escolhas informadas sobre o que melhor se adapta às suas necessidades nutricionais.