Uma técnica de laboratório entregou-se à polícia após ser apontada como responsável por emitir laudos de falso negativo para HIV em órgãos transplantados no Rio de Janeiro. O caso gerou preocupação, uma vez que a irregularidade resultou na infecção de seis pessoas, levantando questões sobre a segurança e a ética na manipulação de laudos médicos.
Desde a prisão de dois envolvidos na situação, um dos quais é sócio da empresa, a técnica, que estava foragida, decidiu se apresentar às autoridades. Apesar da gravidade das alegações, todos os envolvidos negam qualquer irregularidade. A investigação está em andamento, e as autoridades buscam esclarecer os detalhes sobre como a falsificação ocorreu e suas implicações para os pacientes afetados.
Além disso, uma universidade se manifestou negando a emissão do diploma da técnica, enquanto o coordenador de biologia do laboratório continua foragido. A situação gerou um alerta sobre a necessidade de vigilância rigorosa nos procedimentos de transplante e na verificação dos testes realizados em órgãos doados, ressaltando a importância da transparência e da responsabilidade no setor de saúde.