Um técnico de laboratório foi detido no Rio de Janeiro, após ter estado foragido desde a última segunda-feira, sendo acusado de emitir um laudo falso para HIV. Esse erro resultou em seis pacientes recebendo transplantes de órgãos contaminados com o vírus. O laboratório em questão alegou que a infecção decorreu de um erro humano, enquanto a responsabilidade pela assinatura dos laudos recaía sobre um médico que já se encontra preso, levantando questões sobre a supervisão e as práticas do laboratório.
No segundo laudo, a culpa foi atribuída a um funcionário que registrou um resultado negativo de forma errônea. A falta de formação superior deste indivíduo impediu que ele tivesse autorização para assinar o exame, o que intensifica a preocupação em relação à qualificação dos profissionais envolvidos no processo. Além disso, a responsável pela revisão do exame liberou o laudo sem a devida verificação, o que evidencia falhas nos protocolos internos do laboratório.
Após a investigação, foi revelado que a responsável pela revisão havia apresentado um diploma falso para ser contratada. Sua defesa alega que nunca frequentou uma faculdade ou trabalhou como biomédica, reforçando as dúvidas sobre a qualificação dos funcionários do laboratório. O caso evidencia a necessidade de uma revisão mais rigorosa dos procedimentos de validação e supervisão nos laboratórios de análises clínicas para garantir a segurança dos pacientes.