A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, enfatizou a necessidade de aumentar o salário mínimo federal, atualmente fixado em US$ 7,25 por hora, que ela qualificou como um “salário de pobreza”. Durante uma parada de campanha em Royal Oak, Michigan, Harris contrastou sua posição com a do ex-presidente Donald Trump, que não respondeu diretamente a questionamentos sobre seu apoio a um aumento no salário mínimo para trabalhadores de fast-food. Ela expressou sua crença firme na importância de elevar esse piso salarial, mas não especificou um valor desejado para o novo salário mínimo.
Tanto Harris quanto Trump têm buscado atrair eleitores com promessas econômicas nos dias que antecedem as eleições de 5 de novembro. Enquanto a vice-presidente se comprometeu a tentar implementar um corte de impostos para a classe média, o ex-presidente defendeu a redução de impostos sobre horas extras. Ambos também manifestaram apoio à eliminação de impostos sobre gorjetas, reforçando suas propostas voltadas para a melhoria das condições financeiras dos trabalhadores.
As declarações de Harris refletem um contexto mais amplo de debate sobre a economia e as condições de vida nos Estados Unidos, onde questões como o aumento do custo de vida e a inflação estão em pauta. À medida que a corrida eleitoral se intensifica, a discussão sobre o salário mínimo se torna um ponto central, influenciando as decisões dos eleitores e as estratégias dos candidatos.