O Ministério Público Federal da Suíça confirmou o arquivamento do processo contra um ex-dirigente da Fifa, que enfrentava acusações relacionadas a práticas de revenda de ingressos nas Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022. As suspeitas, que incluem gestão desleal e destruição de dados, foram inicialmente levantadas em novembro de 2015, levando à investigação sobre possíveis atividades ilícitas envolvendo a venda de ingressos no mercado negro.
Durante o processo, foram constatadas irregularidades, como o suposto recebimento de valores consideráveis para a mediação de direitos televisivos em diversos países. A entidade máxima do futebol havia suspendido o ex-dirigente a pedido da própria Fifa. Em junho de 2022, ele foi condenado a 11 meses de prisão, com a pena suspensa, por corrupção passiva e falsificação de documentos, mas recorreu da decisão ao Tribunal Federal da Suíça.
Além das acusações de revenda de ingressos, o ex-dirigente foi absolvido em um outro caso relacionado a direitos televisivos. A Justiça suíça já havia decidido em favor dele em uma instância anterior, reforçando a complexidade das questões legais que envolvem figuras proeminentes no esporte. O arquivamento do caso atual marca um desfecho significativo em um processo que atraiu atenção internacional.