A Justiça do Amazonas rejeitou um pedido de prisão preventiva contra uma empresária envolvida em um processo que investiga a morte de uma ex-sinhazinha, cuja causa suspeita é overdose de cetamina. O juiz responsável pelo caso reconheceu que a acusada utilizou suas redes sociais para ameaçar uma testemunha e desacreditar as autoridades, mas considerou que as circunstâncias pessoais da ré e a natureza da infração não justificavam a prisão.
Apesar da negativa, o juiz estabeleceu medidas cautelares para garantir a integridade do processo. Essas medidas incluem a proibição de qualquer contato com vítimas e testemunhas, além da restrição de manifestações públicas nas redes sociais sobre o caso e seus envolvidos. O magistrado indicou que existem outras formas de cautela que podem ser mais adequadas para prevenir novas infrações e preservar a coleta de provas.
Além disso, o caso se amplia com a prisão de familiares e colaboradores da ex-sinhazinha, que também são investigados por tráfico de drogas, em conexão com um grupo religioso suspeito de promover o uso indiscriminado de substâncias ilícitas. A situação continua a ser monitorada pelas autoridades, que buscam esclarecimentos sobre a morte e as atividades do grupo.