A Justiça rejeitou o pedido da administração municipal para restaurar imediatamente o fornecimento de energia elétrica em São Paulo, após um forte temporal deixar cerca de 90 mil residências sem luz. A juíza responsável pelo caso não acatou a solicitação para que a Enel apresentasse informações sobre a recuperação do serviço em um prazo de 24 horas. A ação faz parte de uma ação civil pública contra a empresa, que já está em andamento desde novembro de 2023.
Apesar da negativa, a Justiça determinou que a Enel comprove, em até 60 dias, a realização de manutenções nas árvores conforme o Plano Anual de Podas de 2023, sob pena de multa. Além disso, a empresa deve atualizar seu sistema de dados sobre as podas já realizadas em um prazo de cinco dias e atender a solicitações pendentes há mais de 90 dias em um período de 30 dias, também sob risco de sanções financeiras.
Adicionalmente, a Enel foi instruída a revisar seu Plano de Contingência, considerando a grande quantidade de árvores em vias públicas e a possibilidade de novas tempestades. A empresa deverá garantir que a energia seja restaurada em menos de 24 horas nas áreas afetadas por quedas de árvores, visando melhorar a resposta a situações emergenciais e evitar futuros apagões.