A Justiça Eleitoral decidiu não acatar o pedido da campanha de um candidato que solicitava a suspensão da divulgação da pesquisa Datafolha, a qual apontou o atual prefeito à frente nas intenções de voto. O juiz responsável afirmou que não houve deficiência técnica ou indícios de manipulação nos dados apresentados. Além disso, ele determinou que o Ministério Público Eleitoral se manifeste e que o Datafolha apresente sua defesa em relação ao processo.
A campanha questionou a pesquisa, realizada nos dias 8 e 9 de outubro, alegando que o instituto não havia comunicado adequadamente as alterações feitas fora do registro oficial. Segundo os assessores, essas alterações teriam favorecido o atual prefeito, com uma diferença significativa entre os resultados diretos dos questionários e os números divulgados. A equipe destacou que o Datafolha não detalhou todas as ponderações utilizadas, o que, segundo eles, comprometeria a transparência dos resultados.
A última divulgação do Datafolha, que ocorreu em 17 de outubro, mostrou uma leve queda na porcentagem de apoio ao atual prefeito, que agora aparece com 51% das intenções de voto, enquanto o candidato da oposição se mantém com 33%. A situação continua a ser monitorada, uma vez que a análise sobre as ponderações e metodologias da pesquisa poderá impactar o cenário eleitoral em São Paulo.