Ana Luiza Dias, conhecida como Luka, expressa sua esperança de que a recente condenação de seu ex-parceiro por tentativa de feminicídio e tortura sirva como um exemplo encorajador para outras mulheres. A decisão judicial, que resultou em uma pena de 17 anos e 9 meses, traz alívio a Luka, que já passou por três cirurgias e ainda enfrenta as sequelas físicas e emocionais das agressões sofridas em 2022. A jornalista enfatiza que a luta por justiça não é apenas uma conquista pessoal, mas um sinal de que as denúncias contra agressores podem gerar resultados positivos.
Após o julgamento, Luka se concentrou na recuperação e no cuidado de seu filho, reconhecendo a dificuldade de revisitar traumas passados enquanto tenta reconstruir sua vida. Ela destaca a importância das medidas protetivas e do apoio das autoridades, como a Patrulha Maria da Penha, que tem desempenhado um papel fundamental no atendimento a vítimas de violência. No entanto, a experiência do julgamento e a necessidade de enfrentar o passado ainda representam um grande desafio emocional para ela.
Além das lesões físicas, Luka lida com questões psicológicas e a dificuldade de se reconhecer após as agressões. Ela relata que a autoestima foi abalada e que continua a buscar apoio profissional para lidar com as sequelas da violência. A experiência dela ressalta a importância de dar voz às vítimas e de promover um ambiente onde todas as mulheres se sintam encorajadas a denunciar e buscar justiça, contribuindo para uma mudança social mais ampla.