O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu pela reintegração do vereador ao cargo na Câmara de Várzea Grande, após revogar a prisão preventiva relacionada a uma operação policial que investigava fraudes e corrupção no Departamento de Água e Esgoto local. Apesar da decisão favorável, o parlamentar terá que seguir diversas medidas cautelares, incluindo o comparecimento mensal em juízo e a proibição de contato com outros investigados e testemunhas, além de não poder acessar o departamento em questão.
A operação, que resultou na prisão do vereador e de outras oito pessoas, revelou um esquema de corrupção que prejudicou o acesso da população a serviços básicos de água, causando um prejuízo estimado de mais de R$ 11 milhões ao município desde 2019. As investigações indicaram que a estrutura do departamento estava sendo utilizada para fins políticos, beneficiando campanhas eleitorais.
Além das medidas cautelares impostas, o vereador foi inicialmente afastado devido à gravidade das acusações, mas agora enfrenta um cenário onde sua atuação política será monitorada. O desdobramento desse caso reflete a luta contra a corrupção e a necessidade de accountability nas instituições públicas, ressaltando a importância de um controle efetivo sobre as ações dos agentes públicos.