A Justiça do Rio de Janeiro condenou um homem a 17 anos e nove meses de prisão em regime fechado por tortura e tentativa de feminicídio. A sentença, proferida na última terça-feira, determina que o réu não poderá recorrer em liberdade, uma vez que não há justificativa para a revogação de sua prisão. O juiz enfatizou que o acusado pode tentar se esquivar da aplicação da lei, reforçando a necessidade de mantê-lo detido.
O caso remonta a abril de 2022, quando o réu mantinha a vítima em cárcere privado em seu apartamento em Copacabana, onde ela foi submetida a diversas agressões. A jornalista conseguiu escapar durante um momento de desatenção do agressor, levando a um processo judicial que resultou na condenação. O réu já estava preso há aproximadamente dois anos e meio, o que, segundo a juíza, não lhe confere o direito à progressão de regime.
A decisão reflete a gravidade das acusações e a necessidade de proteger a vítima de futuras ameaças. A Justiça considera que a permanência do condenado na prisão é essencial para garantir a segurança e a aplicação da lei, diante da seriedade dos atos cometidos. O caso destaca a importância do sistema judiciário em lidar com crimes de violência doméstica e proteger as vítimas envolvidas.