Na última quinta-feira (17), a Justiça proferiu uma sentença condenatória a um ex-funcionário de cartório, estabelecendo uma reparação mínima de R$ 1.404.578,20 e a perda de bens avaliados em R$ 3,2 milhões. O condenado foi responsabilizado por liderar um esquema de corrupção que causou prejuízos ao Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário. A ação é resultado da operação Infelix Finix, desencadeada pela 1ª Promotoria de Justiça de Buriticupu, em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público.
O ex-funcionário cometeu diversos crimes, incluindo peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso, falsificação de documento particular e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, ele manipulava registros imobiliários e utilizava documentos falsificados para desviar recursos, além de prometer taxas menores aos usuários do cartório. Apesar de ter sido demitido, continuou atuando como se ainda fosse um funcionário, o que perpetuou o esquema criminoso.
A condenação reflete o compromisso das autoridades em combater a corrupção e proteger o patrimônio público. As ações fraudulentas perpetradas pelo condenado prejudicaram tanto o erário quanto os cidadãos que buscavam serviços no cartório. Entre 2018 e 2024, o réu movimentou mais de R$ 3,2 milhões, valores que não condizem com sua renda lícita, evidenciando a gravidade do esquema.