O inquérito que investigava a morte do cachorro Joca, ocorrida durante um voo da companhia aérea Gol, foi arquivado pela Justiça de São Paulo a pedido do Ministério Público. O arquivamento se deu após a Polícia Civil concluir que não havia indícios de conduta dolosa por parte dos funcionários envolvidos. Segundo a promotora, não foi evidenciado que houve intenção de maltratar o animal, o que é necessário para caracterizar o crime de maus-tratos a animais conforme a legislação brasileira.
O incidente ocorreu em abril de 2024, quando Joca, um golden retriever de 5 anos, deveria ser transportado de São Paulo para Sinop, mas acabou sendo despachado erroneamente para Fortaleza. Ao perceber o erro, a Gol retornou o animal a São Paulo, mas Joca já estava morto ao ser entregue ao seu tutor. A promotora destacou que a morte do cachorro resultou de imprudência e negligência dos funcionários, que não realizaram as conferências necessárias durante o embarque.
Enquanto a defesa do tutor do animal tem 30 dias para recorrer da decisão, outra investigação segue em andamento no Ceará. A companhia aérea Gol declarou que colaborou com a apuração dos fatos e que respeita a decisão judicial. O tutor, por sua vez, afirmou não poder se manifestar publicamente devido ao segredo de justiça que envolve o processo.