Os juros futuros estão se mantendo em um patamar de estabilidade em toda a curva, embora apresentem um viés de alta nas taxas de curto e médio prazo e uma tendência de baixa nos prazos mais longos. Essa dinâmica ocorre em um contexto marcado pela valorização do dólar e pela redução dos rendimentos dos Treasuries, que são títulos da dívida americana. A combinação desses fatores indica um cenário de volatilidade nas taxas de juros, refletindo as expectativas do mercado em relação à economia.
Às 9h10 da sexta-feira, 25 de outubro, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 estava cotada a 12,630%, um leve aumento em relação aos 12,609% do ajuste anterior. No mesmo período, o DI para janeiro de 2027 registrou uma taxa de 12,735%, comparado a 12,730% anteriormente. Já o vencimento para janeiro de 2029 apresentou uma pequena queda, passando de 12,740% para 12,735%. Esses movimentos demonstram a influência das expectativas de mercado sobre a política monetária e a situação econômica atual.
A agenda econômica menos intensa tende a limitar a liquidez no mercado, o que pode contribuir para a estabilidade observada nas taxas. Os investidores estão atentos a qualquer sinal que possa indicar mudanças nas condições econômicas, especialmente em um ambiente de incertezas globais. Assim, as flutuações nas taxas de juros futuros refletem as nuances do mercado financeiro e a interdependência com fatores externos, como o comportamento do dólar e os rendimentos dos Treasuries.