Na manhã desta sexta-feira, 11, os juros futuros no Brasil operam próximos à estabilidade, embora com um viés de baixa, após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos, que se manteve inalterado em setembro. Essa constatação surpreendeu analistas que esperavam uma alta de 0,1% no período. Os juros já apresentaram uma queda inicial, refletindo o recuo de 0,4% no volume de serviços do Brasil em agosto em relação a julho, um resultado que ficou no limite inferior das previsões dos analistas consultados.
O aumento das taxas de juros foi observado também em resposta ao fortalecimento dos rendimentos dos Treasuries de curto prazo, que passaram a subir. Essa movimentação no mercado sinaliza uma atenção contínua às dinâmicas econômicas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, evidenciando a interconexão entre os mercados internacionais e a economia local.
Às 9h38, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 registrou uma leve alta, alcançando 12,570%, em comparação a 12,593% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 estava em 12,680%, uma queda em relação a 12,705%, enquanto o DI para 2029 caiu para 12,640%, de 12,675% na última atualização. Essas oscilações refletem um mercado em busca de estabilidade em meio a dados econômicos mistos.