A partir de hoje, os réus Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de assassinar uma vereadora e seu motorista, enfrentam júri popular no Rio de Janeiro. O Ministério Público busca a pena máxima de 84 anos para os executores, que já confessaram o crime. A expectativa é de que o julgamento seja rápido, segundo as defesas dos réus, enquanto o caso continua a chamar a atenção devido à sua complexidade e ao envolvimento de figuras públicas.
O assassinato ocorreu em março de 2018, quando os acusados seguiram a vereadora até um evento e a atacaram, resultando na morte dela e do motorista. A investigação revelou uma rede de ocultação de provas, resultando na condenação de outras pessoas que tentaram encobrir os crimes. Desde então, a apuração do caso tem sido marcada por reviravoltas, incluindo a prisão de novos suspeitos e a federalização da investigação, que agora abrange possíveis mandantes.
Recentemente, foram detidos três indivíduos suspeitos de planejar os homicídios, ampliando o foco das investigações. As prisões levantam questões sobre a influência da milícia e disputas por território na cidade, reforçando a necessidade de uma análise aprofundada das relações entre crime organizado e autoridades. O desfecho deste caso é aguardado com grande interesse, visto seu impacto na segurança pública e na política local.