Após mais de seis anos do assassinato de uma vereadora e seu motorista, o júri popular dos ex-policiais militares acusados do crime está marcado para o dia 30 de outubro. A decisão foi anunciada pelo juiz responsável, em uma reunião que incluiu representantes do Ministério Público e das defesas dos réus. O caso, que atraiu atenção internacional, gerou uma investigação complexa que levou à prisão dos principais suspeitos, além de outros indivíduos apontados como mandantes. O processo judicial dos acusados segue em tramitação no Supremo Tribunal Federal.
A busca por justiça, destacada por organizações como o Instituto Marielle Franco e a Anistia Internacional, representa um momento crucial para a sociedade brasileira, especialmente para grupos vulneráveis. As entidades enfatizam a importância do julgamento como um passo significativo na luta contra a impunidade e a violência, principalmente em um contexto onde defensores de direitos humanos enfrentam riscos elevados. A Anistia Internacional ressalta que a verdadeira justiça só será alcançada quando todos os envolvidos no crime, inclusive aqueles que obstruíram as investigações, forem responsabilizados adequadamente.
Em um esforço de mobilização, a família da vereadora planeja uma missa no Cristo Redentor, enquanto diversas organizações realizarão um ato em memória da vítima e do motorista na manhã do dia do julgamento. Os eventos visam lembrar a importância do caso e reforçar a demanda por justiça e reparação, enfatizando que o Estado deve garantir proteção e medidas que impeçam a repetição de tais tragédias no futuro.