O ministro do Supremo Tribunal Federal autorizou a realização do júri popular para os ex-policiais envolvidos no assassinato de uma vereadora. O julgamento está marcado para o dia 30 de outubro, conforme confirmado pelo relator do inquérito. Para garantir a ordem, o juiz responsável solicitou que apenas aqueles diretamente envolvidos no júri estejam presentes na audiência. A data foi definida em uma reunião com o Ministério Público e as defesas, e um dos réus, que atualmente cumpre pena em um presídio de São Paulo, concedeu uma entrevista no dia anterior ao julgamento.
Durante o processo, tanto a defesa quanto a acusação decidiram não levar os depoimentos de dois suspeitos, que poderiam ter interferido nas investigações. Os réus admitiram a participação no crime e forneceram informações sobre supostos mandantes. As alegações foram negadas pelos citados, que também enfrentam acusações relacionadas a homicídio e organização criminosa.
Os réus encontram-se detidos e são parte de um inquérito que está em tramitação no Supremo Tribunal. O desenrolar do caso é amplamente coberto pela mídia, refletindo a complexidade e a importância do processo judicial em questões de grande relevância pública. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos no julgamento, que pode impactar as instituições e a confiança pública nas forças de segurança e na Justiça.