Um jovem de 22 anos foi preso em flagrante por posse e porte ilegal de arma de fogo em Santos, São Paulo, após ser acusado de tentar roubar uma pessoa. A polícia militar, acionada para a ocorrência, apreendeu um revólver com ele, que apresentava munições intactas e numeração raspada. O jovem, que também foi agredido por testemunhas, teve sua prisão convertida em preventiva, mesmo sem a Polícia Militar perceber que a arma era, na verdade, um simulacro.
Após 36 dias detido, o jovem foi absolvido das acusações quando um laudo pericial concluiu que a arma apreendida era um mero simulacro. As munições também foram analisadas e constatou-se que estavam picotadas e detonadas, o que reduziu a possibilidade de causar danos à sociedade. A Defensoria Pública solicitou a rejeição da denúncia, e o Ministério Público apoiou o pedido, levando à decisão judicial favorável ao acusado.
A juíza responsável pelo caso destacou a ausência de potencial lesivo e a improcedência da acusação de posse ou porte ilegal de arma de fogo. Com a absolvição, o jovem teve o alvará de soltura cumprido pela Secretaria da Administração Penitenciária, encerrando um episódio que gerou controvérsia em torno da atuação das autoridades policiais e do sistema judiciário.