Os jogadores da seleção da Nigéria manifestaram a intenção de boicotar o jogo contra a Líbia pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações, após ficarem retidos no aeroporto Al Abraq. O capitão da equipe, William Troost-Ekong, relatou que o voo, que deveria ter pousado em Benghazi, foi desviado sem explicações e que a equipe ficou sem comunicação, alimentação e bebidas por várias horas. O confronto está marcado para esta terça-feira, e o jogo de ida já havia sido vencido pela Nigéria.
Em resposta ao ocorrido, a Federação Líbia de Futebol se posicionou, alegando que incidentes como esse podem ser resultado de questões logísticas ou de segurança, e lamentou o episódio. No entanto, o clima entre os jogadores nigerianos é de frustração, com alguns, como Victor Osimhen, criticando a federação líbia por supostas táticas para desestabilizar a moral da equipe. Fotos dos jogadores mostrando-se em condições precárias no aeroporto foram divulgadas, acentuando a gravidade da situação.
O ministro do Esporte da Nigéria, John Owan Enoh, declarou que a federação nacional deverá formalizar uma queixa junto à confederação continental, enfatizando a necessidade de resolver os problemas enfrentados pela equipe. Além disso, a seleção líbia também fez acusações sobre maus-tratos durante a viagem anterior, o que intensifica a tensão entre as duas equipes. A situação evidencia os desafios enfrentados por atletas em competições internacionais, onde aspectos logísticos e de segurança podem afetar diretamente o desempenho e a integridade das seleções.