Mais de 100 jogadoras profissionais de futebol assinaram uma carta aberta à Fifa, solicitando o fim da parceria da entidade com a Aramco, uma empresa estatal de petróleo e gás da Arábia Saudita. As atletas argumentam que o país não respeita a igualdade de gênero e os direitos humanos, além de não demonstrar comprometimento com a sustentabilidade ambiental. O contrato, firmado em abril deste ano, prevê que a Aramco se torne parceira global da Fifa, associando sua imagem a eventos como a Copa do Mundo de 2026 e o Mundial feminino de 2027, que ocorrerá no Brasil.
As jogadoras descrevem a parceria como um “soco no estômago” e pedem à Fifa que reconsidere seu envolvimento com a Aramco, buscando patrocinadores que compartilhem valores voltados para a igualdade de gênero e a proteção do meio ambiente. Dentre as signatárias, destacam-se atletas de renome mundial, que enfatizam a responsabilidade de mostrar à próxima geração a importância de alinhar a ética esportiva com a responsabilidade social.
Em resposta à carta, a Fifa defendeu a importância do patrocínio da Aramco, ressaltando que os recursos obtidos por meio de parcerias ajudam a financiar o futebol em todos os níveis, incluindo o futebol feminino. A entidade reforçou seu compromisso com a inclusão e a diversidade, destacando que as receitas de patrocínio são reinvestidas em iniciativas esportivas.