O Parlamento da Itália aprovou um projeto de lei que proíbe casais de recorrerem a barrigas de aluguel fora do país. A decisão, tomada em 16 de outubro, segue a aprovação anterior da Câmara dos Deputados e foi impulsionada pelo partido Fratelli d’Italia, liderado pela primeira-ministra. A nova legislação visa impedir que cidadãos italianos, especialmente casais homoafetivos, busquem essa prática em países onde ela é permitida, retornando à Itália com seus filhos.
A proposta gerou controvérsia significativa, especialmente entre grupos ativistas dos direitos LGBT, que protestaram contra a decisão em frente ao Senado. Os críticos argumentam que a lei representa um retrocesso em um momento em que a Itália enfrenta uma crise demográfica e uma diminuição populacional, problemas que impactam toda a Europa. Apesar das pressões, a primeira-ministra mantém sua agenda conservadora e tem visto um crescimento em sua popularidade, segundo pesquisas recentes.
As reações à aprovação da lei também se estenderam a outros países europeus, onde políticas mais progressistas sobre direitos reprodutivos são frequentemente adotadas, como na Alemanha e na França. Enquanto isso, o governo italiano se mostra determinado em seguir com suas diretrizes, o que levanta questões sobre a diversidade de abordagens em relação a questões de família e reprodução entre as nações europeias.