As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram neste sábado (19) a destruição do centro de comando do Hezbollah no sul do Líbano, em uma das operações mais significativas desde o início da incursão terrestre em 1º de outubro. Durante a operação, tropas da 98ª Divisão invadiram o quartel-general do grupo, onde também foram encontrados dispositivos explosivos, armamentos e material de inteligência. Esta ação foi parte de um esforço maior para conter as atividades do Hezbollah, que monitora cidades israelenses próximas à fronteira.
Neste mesmo dia, Israel reportou a detecção de cerca de 180 projéteis disparados do Líbano, resultando na morte de um homem de 50 anos na cidade de Acre e deixando quase dez feridos nas regiões de Haifa e Galileia Ocidental. O Hezbollah reivindicou a responsabilidade por alguns desses disparos, enfatizando seu apoio ao povo palestino na Faixa de Gaza e ao Líbano. Essa escalada de violência ocorre em um contexto de conflito que já dura mais de um ano, com os ataques israelenses resultando na morte de mais de 2.400 pessoas no Líbano.
As informações destacam um aumento nas tensões e a continuidade das hostilidades na região, refletindo a complexidade do cenário geopolítico. O impacto humanitário desses eventos é significativo, com um número elevado de vítimas e feridos, especialmente nas últimas semanas. O Ministério da Saúde Pública do Líbano relatou que a maioria das vítimas ocorreu durante este recente período de intensificação dos conflitos.