As Forças de Defesa de Israel lançaram uma série de ataques aéreos contra alvos militares no Irã, em resposta a meses de agressões contínuas do país. As explosões ocorreram na capital iraniana, Teerã, onde a mídia local informou sobre a morte de dois soldados. O exército israelense afirmou que todos os seus aviões retornaram com segurança após a operação, e que os ataques foram uma reação aos mísseis iranianos que atingiram Israel no início de outubro.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado sobre os ataques com antecedência, mas não participou da operação, segundo o Pentágono. O foco dos ataques israelenses foi evitar atingir instalações nucleares e de petróleo, conforme o pedido de Biden. Analistas apontam que Israel tenta convencer o Irã a não retaliar, mantendo o ataque restrito a alvos militares, numa tentativa de controlar a escalada do conflito na região.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou os ataques e afirmou que o país tem o direito de se defender contra agressões externas, citando o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel reiterou que o Irã pagará um preço por suas ações, detalhando que os alvos incluíam instalações de fabricação de mísseis e capacidades aéreas. A situação atual é considerada crítica, com o aumento da tensão entre os dois países e possíveis repercussões internacionais.