As Forças de Defesa de Israel iniciaram uma série de ataques aéreos contra alvos militares no Irã, citando como justificativa meses de agressões por parte do país persa, incluindo o lançamento de mísseis em direção a Israel. Os ataques ocorreram na noite de 26 de outubro, com explosões sendo relatadas em Teerã. O exército israelense afirmou que todos os aviões envolvidos na operação retornaram em segurança, enquanto as autoridades iranianas relataram a morte de dois soldados.
Em resposta aos ataques, o governo iraniano declarou seu direito e obrigação de se defender, caracterizando as ações israelenses como uma violação do direito internacional. A situação se agrava em um contexto de crescente tensão, com Israel também conduzindo operações no norte de Gaza, levando o chefe de direitos humanos da ONU a classificar o momento atual como o mais sombrio da guerra em Gaza. O presidente dos EUA, Joe Biden, teria aconselhado Israel a evitar alvos nucleares e de petróleo, um conselho seguido pelo primeiro-ministro israelense.
Os ataques israelenses foram considerados uma ação premeditada, com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmando que o Irã pagou um preço por suas agressões. Ele detalhou que os alvos incluíam instalações de fabricação de mísseis e capacidades aéreas, e que Israel está preparado para realizar novos ataques, caso seja necessário. A escalada das hostilidades levanta a questão sobre como o Irã reagirá, com especialistas observando que a dinâmica de ataques e retaliações pode levar a um aumento das tensões regionais.