Na madrugada de sábado, Israel executou ataques aéreos direcionados a alvos militares no Irã, como resposta a um recente bombardeio de mísseis balísticos iranianos que atingiram o território israelense em 1º de outubro. Este foi o segundo ataque direto do Irã contra Israel em seis meses, intensificado após a morte de líderes de um grupo aliado do Irã, o Hezbollah, em ações anteriores de Israel. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que os ataques são parte de um exercício de autodefesa e que suas capacidades defensivas estão completamente mobilizadas.
Os relatos indicam que várias explosões foram ouvidas nos arredores de Teerã e outras cidades próximas, com a mídia estatal iraniana sugerindo que a ativação do sistema de defesa aérea poderia ter contribuído para os estrondos. Em meio à crescente tensão, autoridades iranianas alertaram Israel sobre possíveis retaliações, enquanto o governo dos EUA se posicionou em relação à operação israelense, reafirmando que não estava envolvido nos ataques, mas reconhecendo o direito de Israel de se defender.
A situação na região se complica ainda mais, com temores de que um confronto maior possa surgir, especialmente devido à intensificação das hostilidades entre Israel e Hezbollah, além do prolongado conflito na Faixa de Gaza. A comunidade internacional, incluindo o secretário de Estado dos EUA, expressou a necessidade de evitar uma escalada do conflito, enfatizando a urgência de medidas diplomáticas em meio ao clima de insegurança crescente.